segunda-feira, 4 de junho de 2007

Tiradentes

Tiradentes (eigentlich Joaquim José da Silva Xavier; * 1746; † 21. April 1792 in Rio de Janeiro (hingerichtet)) war ein Verschwörer gegen die portugiesische Kolonialmacht in Minas Gerais und ist heute Nationalheld Brasiliens.

Tiradentes wird 1746 unter dem Namen Joaquim José da Silva Xavier in bescheidenen Verhältnissen geboren. Er stammt aus der Nähe von São João del Rei in Minas Gerais. Früh verwaist, verdient er sich sein Geld mit Zahnziehen (daher sein portugiesischer Name Tiradentes = Zahnzieher).

Im Militär bringt er es zum Fähnrich, aber eine weitere militärische Karriere wird ihm wegen seiner Herkunft verwehrt. Ein von ihm ausgearbeiteter Vorschlag zur Kanalisierung in Rio de Janeiro scheitert am Widerstand portugiesischer Beamter.

Minas Gerais ist zu dieser Zeit in wirtschaftlichen Schwierigkeiten. Reichhaltige Goldfunde hatten seine Hauptstadt, das heutige Ouro Preto, zur reichsten und größten Stadt des brasilianischen Westens gemacht. Als die Goldfunde in den 1760er Jahren weniger werden, droht die Gegend unter der Last der Abgaben, die an Portugal zu zahlen sind, zu verarmen.

Es bildet sich eine Verschwörung, der besonders auch die Reichen der Region angehören. Ziel der "Inconfidencia Mineira" ist, nach dem Vorbild der USA die Unabhängigkeit zu erlangen und die Sklaverei abzuschaffen. Tiradentes schließt sich dieser Gruppe an und wird ihr Führer.

Die Gruppe wird von Joaquim Silvério dos Reis verraten. Am 21. April 1792 wird Tiradentes (ungeklärterweise) als einziger der Verschwörer in Rio de Janeiro hingerichtet. Sein Kopf wird auf dem Hauptplatz von Vila Rica, dem heutigen Ouro Preto, zur Schau gestellt; dieser Platz heißt heute Praça Tiradentes.

Dreißig Jahre später wird Brasilien unabhängig und man erklärt Tiradentes zum ersten Nationalhelden des Landes. Der 21. April ist heute Feiertag.

Purim

Purim (פּוּרִים, em hebraico padrão Purim, em hebraico tiberiano Pûrîm: plural de פּוּר pûr, do acadiano pūru) é um feriado judaico que comemora a salvação dos judeus persas do plano do malvado Hamã para exterminá-los, tal como está escrito no Livro de Ester. De acordo com esse livro, a festa foi instituída como festa nacional pelos protagonistas do livro, Mordecai e Ester. O purim é celebrado anualmente no 14º dia do mês hebraico de Adar. (Num pequeno número de cidades que eram muradas na antiguidade, comemora-se no 15º dia.) Purim comemora a vitória da sobrevivência judaica sob domínio persa. Os acontecimentos descritos no Livro de Ester (Megilá) ocorreram por volta de 450 anos antes da Era Comum.

O nome "Purim" vem da palavra hebraica "pur", que significa "sorteio". Este era o método usado por Haman, o Primeiro-Ministro do Rei Achashverosh da Pérsia, para escolher a data na qual ele pretendia massacrar os judeus do pais.

Mas os planos de Haman foram frustrados pela coragem da Rainha Ester e seu primo, Mordechai. Arriscando sua própria vida, Ester fez um apelo ao Rei para que salvasse seu povo, e a ordem de Haman foi revogada. Assim, aqueles dias fatais transformaram-se, conforme a linguagem da Megilá que lemos em Purim, "de tristeza em alegria", e o 14.° dia do mês de Adar é comemorado festivamente.

A história de Purim ressalta uma triste verdade, muito relevante em nossos dias. O povo judeu, ou qualquer outra minoria, torna-se sempre vulnerável quando fanáticos sobem ao poder. O extremismo - seja religioso, social ou político - só leva ao terror e à violência. desenfreada.

Esta comemoração provavelmente deriva do festival babilônico chamado Zakmuk e alguns estudiosos cogitam inclusive que os nomes de Esther e Mordecai derivam dos deuses Ishtar e Marduk, no qual um falso rei (um criminoso condenado à morte) era, após alguns dias de "realeza" (durante os quais tinha absoluta liberdade, podendo até mesmo utilizar-se do harém real), era privado de sua "dignidade emprestada", despido, escarnecido e, por fim, sacrificado. Havia festivais como estes em Roma (Saturnalia) e na Pérsia, bem como celebrações semelhantes em homenagem aos vários deuses que viviam ciclos de morte e renascimento (Tammuz, Mitra, Attis, Melkart, Adonis, Dioniso, Osiris etc.), todos eles inspirados nos ciclos da natureza, que continuamente "morre" no inverno para "ressuscitar" na primavera. (vide Arthur Drey, "The Christ Myth")

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Purim"

Chanucá

Chanucá ou Hanucá (חנכה ḥănukkāh ou חנוכה ḥănūkkāh) é uma festa judaica, também conhecido como o Festival das luzes. "Chanucá é uma palavra hebraica que significa "dedicação" ou "inauguração". A primeira noite de Chanucá começa após o por-do-sol do 24º dia do mês judaico de Kislev e a festa é comemorada por oito dias. Uma vez que na tradição judaica o dia do calendário começa no por-do-sol, o Chanucá começa no 25º dia.

Por volta do ano de 200 a.C. os judeus viviam como um povo autônomo na terra de Israel, o qual a essa época era controlada pelo rei selêucida da Síria. O povo judeu pagava impostos à Síria e aceitava sua autoridade legal, e eram absolutamente livres para seguir sua própria fé, manter seus empregos e se dedicar ao comércio.

Em 180 a.C. Antíoco IV Epifanes ascendeu ao trono selêucida. Braço remanescente do império grego, encontrou barreiras para sua dominação completa sobre o povo judeu, e o modo mais prático para resolver isso era dominar de vez a região de Israel (mais precisamente a Judéia, ao sul) impondo de maneira firme a cultura da Grécia sobre os judeus, eliminado, assim, aquilo que os unificava em qualquer lugar que estivessem: a Torá. O rei Antíoco ordenou que todos aqueles que estavam sob seu domínio (em específico Israel) abandonassem sua religião e seus costumes. No caso dos pagãos isso não era problema, mas no caso dos judeus isso não funcionou, ao menos em parte. Muitos judeus, principalmente os mais ricos, aderiram ao helenismo (cultura grega) e ficaram odiados e conhecidos pelos judeus mais pobres como "helenizantes", uma vez que ficavam tentando fazer a cabeça do resto dos judeus para também seguirem a cultura grega. Antíoco queria transformar Jerusalém em uma "pólis" (cidade) grega, e conseguiu.

Em 167 a.C., após acabar com uma revolta dos judeus de Jerusalém, Antíoco ordenou a construção de um altar para Zeus erguido no Templo, fazendo sacrifícios de animais imundos (não kasher) sobre o altar, e proibiu a Torá de ser lida e praticada, sendo morto todo aquele que descumprisse tal ordem.

Na cidade de Modim (sul de Jerusalém) acontece oficialmente a ofensiva contra contra os greco-sírios liderada por Matatias (Matitiahu) (um sacerdote judeu de família dos Hasmoneus) e seus cinco filhos João, Simão, Eliézer, Jonatas e Judas (Yehudá). Após sua morte, Yehudá toma à frente da batalha com um pequenino exército formando em sua grande maioria de camponeses, onde venceram o forte exército de Antíoco no ano 164 a.C e libertaram Jerusalém purificando o Templo Sagrado. Judas acabou conhecido como Judas Macabeu (Judas, o Martelo).

O festival de Chanucá foi instituído por Judas Macabeu e seus irmãos para celebrar esse evento. (Mac. 1 vers. 59). Após terem recuperado Jerusalém e o Templo, Judá ordenou que o Templo fosse limpo, um novo altar construído no lugar daquele poluído e novos objetos sagrados fossem feitos. Quando o fogo foi devidamente renovado sobre o altar e as lâmpadas dos candelabros foram acesas, a dedicação do altar foi celebrada por oito dias entre sacrifícios e músicas (Mac. 1 vers. 36).

Até aqui, viu-se a vitória do pequenino exército judeu, esse foi o primeiro milagre. O segundo milagre é mais sobrenatural e deu origem à festa de Chanuká. Após a purificação da Cidade Santa e da Casa de Deus, foi constatado que só havia um jarrinho de azeite puro no Templo com o selo intacto do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) para que as luzes da Menorá fossem acesas, e isso duraria apenas um dia, mas milagrosamente durou oito dias, tempo suficiente para que um novo azeite puro fosse produzido e levado ao templo para o seu devido fim conforme manda a Torá (Ex 27:20-21). A Judéia ficou independente até a chegada do domínio romano em 63 a.C. A festa é realizada no dia 25 de Kislev (cai normalmente em dezembro), data onde o Templo foi reedificado. É uma festa marcada pelo clima familiar e pela grande alegria. Encontramos os fragmentos históricos de Chanuká nos livros "apócrifos" (secretos) de I e II Macabeus e também em escritos talmúdicos. Os acontecimentos de Chanuká serviram para preparar o caminho do Messias. O mandamento principal de Chanuká hoje é o acendimento da Chanukia (Menorá - candelabro - de 9 braços). Oito braços são para lembrar o milagre dos oito dias em que a Menorá ficou acesa com azeite que era para ter durado apenas um dia! O outro braço, que é chamado de "shamash" - servente - é um braço auxiliar para o acendimento das outras velas. Segundo a tradição, somente ele (o shamash) pode ser usado para, se for o caso, iluminar a casa ou para outro fim, sendo que as outras velas só podem servir para o cumprimento do mandamento. A cada noite um nova vela é acrescentada até que se completem as nove. Outras tradições como brincar com o "sevivon" (pião) onde em cada lado dele estão escritas as iniciais da frase "nes gadol hayá sham" (um grande milagre aconteceu lá - em Israel) são válidas, e para quem está em Israel a última palavra da frase é "pó" (aqui). Também há o costume de servir alimentos como sonho com geléia (sufganyot) e panquecas de batata (latkes).

Um grande número de historiadores acreditam que a razão pelos oito dias de comemoração foi que o primeiro Chanucá foi de fato uma tardia comemoração do festival de Sucot, a Festa das Cabanas (Mac. x. 6 e i. 9). Durante a guerra os judeus não puderam celebrar Sucot propriamente. Sucot também dura oito dias, e foi uma festa na qual as lâmpadas tiveram um papel fundamental durante o período do Segundo Templo (Suc.v. 2-4). Luzes também eram acesas nos lares e o nome popular do festival era, portanto, segundo Flávio Josefo ([1] Antiguidades judaicas xii. 7, § 7, #323) o "Festival das Luzes" ("E daquela época até aqui nós celebramos esse festival, e o chamamos de Luzes"). Foi notado que os festivais judaicos estavam ligados à colheita das sete frutas bíblicas na qual Israel ficou famoso. Pessach é a comemoração da colheita da cevada, Shavuot do trigo, Sucot dos figos, tamareiras, romãs e uvas, e Chanucá das olivas. A colheita das olivas é em Novembro e o óleo de oliva ficaria pronto para o Chanucá em Dezembro.

Shabat

Shabat ou Shabbat (do hebraico שבת, shabbāt, "descanso"; Shabbos ou Shabbes na pronúncia asquenazi) é o nome dado ao dia de descanso semanal no Judaísmo, sendo observado a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado. De acordo com a tradição judaica, o dia de Shabat foi ordenado por Deus como um dia de descanso após a Criação.

Yom Kippur

O Yom Kippur ( do hebraico יום כיפור yom kippūr) marca o início do Kippur, e é um dos dias mais importantes do judaísmo.No calendário hebreu, o Yom Kippur começa no crepúsculo que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tishrei (o que coincide com Setembro ou Outubro), continuando até ao seguinte pôr do sol.

Seguem-se as datas dos próximos dias Yom Kippur no calendário rabínico:

Existem 5 proibições no Yom Kippur:

Comer (desde um pouco antes do pôr-do-sol de Domingo(dia 15) até o nascer das estrelas da segunda-feira, (dia 16);
Usar calçados de couro;
Relacionamento conjugal;
Passar cremes, desodorante, etc. no corpo;
Banhar-se por prazer.
A essência destas proibições é causar aflição ao corpo, dando, então, prioridade à alma. Pela perspectiva judaica, o ser humano é constituído pelo yétzer hatóv (o desejo de fazer as coisas corretamente, que é identificado com a alma) e o yétzer hará (o desejo de seguir os próprios instintos, que corresponde ao corpo). Nosso desafio na vida é "sincronizar" nosso corpo com o yétzer hatóv. Uma analogia é feita no Talmud entre um cavalo (o corpo) e um cavaleiro (a alma). É sempre melhor o cavaleiro estar em cima do cavalo!

Durante um longo ano comete o homem toda sorte de erros, atropelos, voluntários, involuntários. O processo da teshuvá (arrependimento, retorno ao bem) não poderá realizar-se magicamente em um dia. A tradição judia coloca ao mês de EluI, último do ano, como prefácio para ir preparando o homem para a reflexão profunda, até o grande caminho interior. Cedo, nas manhãs de Elul se ouve o som do shofar: Desperta povo!

Uma semana antes de Rosh Hashaná, também durante a madrugada, se dizem as orações que se chamam "selichot" - perdões). O 1º de Tishri é o grande dia, a base para um ano novo e um novo ano de vida. Depois seguirão nove dias até o dia do perdão. Dez dias, para aprofundar-se dentro de si, afastar o mal, aproximar o bem. O processo chega a sua culminância no dia 10º de Tishri : Iom Kippur.

A espiação, Kippur, na raiz hebraica, refere-se ao "que cobre", ou seja, o castigo que envolve o ato perverso. Tudo o que se pode anular, deter ou parar é o castigo; mas não o ato cometido; esse ato está aí e a única maneira de superá-la é através de uma transcendental modificação da conduta pessoal posterior. Os atos são do homem, seguirão sendo dele, e a conseqüência, sua responsabilidade. Deus pode apagar o castigo, não o ato. O jejum - que acompanha todo o dia do perdão - por sua parte não faz milagre. O jejum do dia não sacrifica nada a favor de Deus, sendo que tal idéia seria eminentemenle pagã. O que faz é reconcentrar o homem em seu espírito, afastá-lo, por algumas horas, da servidão do homem ao corpo e a suas necessidades.

Observa-se também que as más ações ou transgressões têm duas polaridades: uma do homem em relação ao homem e a outra, do homem em relação a Deus. A primeira é a da vida diária, exterior, social e inter-humana. A outra, do âmbito da alma, é o segredo da consciência. A primeira é coisa de homens, e os homens têm de resolvê-la: "As transgressões que vão de homem a homem, não são espiadas pelo lom Kippur, se antes não forem perdoadas pelo próximo ".

Daí que se costuma pedir previamente o perdão de nossos semelhantes, se eles não perdoam, Deus não poderá intervir.


Jejum no Yom Kippur
É o dia do perdão - quando Deus perdoa a todo Israel. Durante esse dia, nada pode ser comido ou bebido, inclusive água. Não é permitido lavar a boca, escovar os dentes ou banhar o corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela manhã, antes das orações. Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem usar eletricidade. O jejum não é permitido para crianças menores de 9 anos, pessoas gravemente enfermas, mulheres grávidas e aquelas que deram a luz há menos de trinta dias.

Se uma pessoa enquanto estiver jejuando passar mal, a ponto de quase desmaiar, deve-se lhe dar comida até que se recupere. Se houver perigo de uma epidemia, e os médicos da cidade aconselharem que é necessário comer a fim de resistir à moléstia, exige-se que todos comam.

Existem outras proibições, além daquelas contra trabalhar, comer ou beber. As relações conjugais são proibidas, bem como o uso de perfumes e ungüentos, exceto para fins médicos. Além disso, sapatos e outras peças da indumentária feitas de couro não podem ser usadas na Yom Kippur, pois não se pode usar nenhum material para o qual seja necessário matar um animal.

Após o Yom Kippur, espera-se que haja festa e alegria, não perdendo de vista o fato de que o Yom Kippur é um dia santo de júbilo.

Rosh Hashaná

Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה , literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo dentro do judaísmo. Dentro da tradição rabínica , o Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro ano do calendário judaico rabínico e sétimo mês do calendário bíblico.

A Torá refere-se a este dia como o Dia da Aclamação ( Yom Teruá Levítico 23:24), pelo que os judeus caraítas seguem esta data mas não o consideram como príncipio do ano.

Já a literatura rabínica diz que foi neste dia que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia incorreram em erro ao tomar da árvore da ciência do bem e do mal. Também teria sido neste dia que Caim teria matado seu irmão Abel. Por isto considera-se este dia como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de instrospecção e meditação de dez dias ( Yamim Noraim) que culminará no Yom Kipur, um período no qual se crê o Criador julga os homens.

Calendário do ano novo judaico
A comemoração é efetuada durante os dois primeiros dias de Tishrei conforme o costume pós-exílico para se garantir a comemoração no dia correto nas comunidades da Diáspora.

A celebração começa ao anoitecer na vespéra com o toque do shofar. É costume se comer certos alimentos representativos durante o Rosh Hashaná como maçãs com mel e açúcar para representar um ano doce. Durante a tarde do primeiro dia se realiza o tashlikh, um costume de recitar-se certas preces e jogar pedras ou pedaços de pão na água como um símbolo da eliminação dos pecados.

Durante os Yamim Noraim muitas orações (selichot) e poemas religiosos ( piyuttim) são entoados junto com as orações normais.

Pessach

Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome da festa judaica que celebra a liberdade. Comemora o êxodo para o Egito, quando os israelitas se tornaram livres. Começa no 15° dia do mês judaico de nisan e prolonga-se por oito dias. Os Judeus de Israel e os judeus reformados o comemoram por sete dias.

O nome Pessach origina-se da passagem bíblica das Dez pragas do Egito. Um anjo exterminador matou o primogênito de cada lar egípcio, mas passou pelas casas dos judeus. O nome refere-se também à passagem dos israelitas da escravidão para a liberdade. Algumas vezes é também chamada de Festa do Pão ázimo, porque os judeus cozinharam pão sem fermento, chamado matzah, antes de partirem do Egito. Os judeus tradicionalistas comem matzah ao invés de pão durante o Pessach.

Durante o Pessach é realizado um jantar especial chamado de Seder de Pessach. Desta refeição somente devem participar judeus e gentios convertidos ao judaísmo. Neste sêder a história do Êxodo do Egito é narrada, e se faz as leituras das bençãos, das histórias, a partir de um livro chamado Haggadah.


O Seder de Pessach
A cada geração cada ser humano deve é a ordem a ser seguida no Seder de Pessach:

Kadesh (קדש - santificação) - Recitação do kidush e a ingestão do primeiro copo de vinho.
Urchatz (ורחץ - lavagem) - Lavagem de mãos.
Karpas (כרפס) - Mergulha-se karpas (batata, ou outro vegetal), em água salgada. Recita-se a benção e a karpas é comida em lembrança às lágrimas do sofrimento do povo de Israel .
Yachatz (יחץ - divisão da matzá) - A matzá é partida ao meio e embrulha-se o pedaço maior e separando-o de lado para o Afikoman .
Maguid (מגיד - conto) - Conta-se a história do êxodo do Egito e sobre a instituição de Pessach.Inclui a recitação das "Quatro perguntas" e bebe-se o segundo copo de vinho.
Rachatzá (רחצה - lavagem) - Segunda lavagem de mãos.
Motzi Matzá (מוציא מצה)- O chefe da casa ergue os três pedaços de matzá e faz as bençãos das matzot .As matzot são partidas e distribuídas.