segunda-feira, 4 de junho de 2007

Tiradentes

Tiradentes (eigentlich Joaquim José da Silva Xavier; * 1746; † 21. April 1792 in Rio de Janeiro (hingerichtet)) war ein Verschwörer gegen die portugiesische Kolonialmacht in Minas Gerais und ist heute Nationalheld Brasiliens.

Tiradentes wird 1746 unter dem Namen Joaquim José da Silva Xavier in bescheidenen Verhältnissen geboren. Er stammt aus der Nähe von São João del Rei in Minas Gerais. Früh verwaist, verdient er sich sein Geld mit Zahnziehen (daher sein portugiesischer Name Tiradentes = Zahnzieher).

Im Militär bringt er es zum Fähnrich, aber eine weitere militärische Karriere wird ihm wegen seiner Herkunft verwehrt. Ein von ihm ausgearbeiteter Vorschlag zur Kanalisierung in Rio de Janeiro scheitert am Widerstand portugiesischer Beamter.

Minas Gerais ist zu dieser Zeit in wirtschaftlichen Schwierigkeiten. Reichhaltige Goldfunde hatten seine Hauptstadt, das heutige Ouro Preto, zur reichsten und größten Stadt des brasilianischen Westens gemacht. Als die Goldfunde in den 1760er Jahren weniger werden, droht die Gegend unter der Last der Abgaben, die an Portugal zu zahlen sind, zu verarmen.

Es bildet sich eine Verschwörung, der besonders auch die Reichen der Region angehören. Ziel der "Inconfidencia Mineira" ist, nach dem Vorbild der USA die Unabhängigkeit zu erlangen und die Sklaverei abzuschaffen. Tiradentes schließt sich dieser Gruppe an und wird ihr Führer.

Die Gruppe wird von Joaquim Silvério dos Reis verraten. Am 21. April 1792 wird Tiradentes (ungeklärterweise) als einziger der Verschwörer in Rio de Janeiro hingerichtet. Sein Kopf wird auf dem Hauptplatz von Vila Rica, dem heutigen Ouro Preto, zur Schau gestellt; dieser Platz heißt heute Praça Tiradentes.

Dreißig Jahre später wird Brasilien unabhängig und man erklärt Tiradentes zum ersten Nationalhelden des Landes. Der 21. April ist heute Feiertag.

Purim

Purim (פּוּרִים, em hebraico padrão Purim, em hebraico tiberiano Pûrîm: plural de פּוּר pûr, do acadiano pūru) é um feriado judaico que comemora a salvação dos judeus persas do plano do malvado Hamã para exterminá-los, tal como está escrito no Livro de Ester. De acordo com esse livro, a festa foi instituída como festa nacional pelos protagonistas do livro, Mordecai e Ester. O purim é celebrado anualmente no 14º dia do mês hebraico de Adar. (Num pequeno número de cidades que eram muradas na antiguidade, comemora-se no 15º dia.) Purim comemora a vitória da sobrevivência judaica sob domínio persa. Os acontecimentos descritos no Livro de Ester (Megilá) ocorreram por volta de 450 anos antes da Era Comum.

O nome "Purim" vem da palavra hebraica "pur", que significa "sorteio". Este era o método usado por Haman, o Primeiro-Ministro do Rei Achashverosh da Pérsia, para escolher a data na qual ele pretendia massacrar os judeus do pais.

Mas os planos de Haman foram frustrados pela coragem da Rainha Ester e seu primo, Mordechai. Arriscando sua própria vida, Ester fez um apelo ao Rei para que salvasse seu povo, e a ordem de Haman foi revogada. Assim, aqueles dias fatais transformaram-se, conforme a linguagem da Megilá que lemos em Purim, "de tristeza em alegria", e o 14.° dia do mês de Adar é comemorado festivamente.

A história de Purim ressalta uma triste verdade, muito relevante em nossos dias. O povo judeu, ou qualquer outra minoria, torna-se sempre vulnerável quando fanáticos sobem ao poder. O extremismo - seja religioso, social ou político - só leva ao terror e à violência. desenfreada.

Esta comemoração provavelmente deriva do festival babilônico chamado Zakmuk e alguns estudiosos cogitam inclusive que os nomes de Esther e Mordecai derivam dos deuses Ishtar e Marduk, no qual um falso rei (um criminoso condenado à morte) era, após alguns dias de "realeza" (durante os quais tinha absoluta liberdade, podendo até mesmo utilizar-se do harém real), era privado de sua "dignidade emprestada", despido, escarnecido e, por fim, sacrificado. Havia festivais como estes em Roma (Saturnalia) e na Pérsia, bem como celebrações semelhantes em homenagem aos vários deuses que viviam ciclos de morte e renascimento (Tammuz, Mitra, Attis, Melkart, Adonis, Dioniso, Osiris etc.), todos eles inspirados nos ciclos da natureza, que continuamente "morre" no inverno para "ressuscitar" na primavera. (vide Arthur Drey, "The Christ Myth")

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Purim"

Chanucá

Chanucá ou Hanucá (חנכה ḥănukkāh ou חנוכה ḥănūkkāh) é uma festa judaica, também conhecido como o Festival das luzes. "Chanucá é uma palavra hebraica que significa "dedicação" ou "inauguração". A primeira noite de Chanucá começa após o por-do-sol do 24º dia do mês judaico de Kislev e a festa é comemorada por oito dias. Uma vez que na tradição judaica o dia do calendário começa no por-do-sol, o Chanucá começa no 25º dia.

Por volta do ano de 200 a.C. os judeus viviam como um povo autônomo na terra de Israel, o qual a essa época era controlada pelo rei selêucida da Síria. O povo judeu pagava impostos à Síria e aceitava sua autoridade legal, e eram absolutamente livres para seguir sua própria fé, manter seus empregos e se dedicar ao comércio.

Em 180 a.C. Antíoco IV Epifanes ascendeu ao trono selêucida. Braço remanescente do império grego, encontrou barreiras para sua dominação completa sobre o povo judeu, e o modo mais prático para resolver isso era dominar de vez a região de Israel (mais precisamente a Judéia, ao sul) impondo de maneira firme a cultura da Grécia sobre os judeus, eliminado, assim, aquilo que os unificava em qualquer lugar que estivessem: a Torá. O rei Antíoco ordenou que todos aqueles que estavam sob seu domínio (em específico Israel) abandonassem sua religião e seus costumes. No caso dos pagãos isso não era problema, mas no caso dos judeus isso não funcionou, ao menos em parte. Muitos judeus, principalmente os mais ricos, aderiram ao helenismo (cultura grega) e ficaram odiados e conhecidos pelos judeus mais pobres como "helenizantes", uma vez que ficavam tentando fazer a cabeça do resto dos judeus para também seguirem a cultura grega. Antíoco queria transformar Jerusalém em uma "pólis" (cidade) grega, e conseguiu.

Em 167 a.C., após acabar com uma revolta dos judeus de Jerusalém, Antíoco ordenou a construção de um altar para Zeus erguido no Templo, fazendo sacrifícios de animais imundos (não kasher) sobre o altar, e proibiu a Torá de ser lida e praticada, sendo morto todo aquele que descumprisse tal ordem.

Na cidade de Modim (sul de Jerusalém) acontece oficialmente a ofensiva contra contra os greco-sírios liderada por Matatias (Matitiahu) (um sacerdote judeu de família dos Hasmoneus) e seus cinco filhos João, Simão, Eliézer, Jonatas e Judas (Yehudá). Após sua morte, Yehudá toma à frente da batalha com um pequenino exército formando em sua grande maioria de camponeses, onde venceram o forte exército de Antíoco no ano 164 a.C e libertaram Jerusalém purificando o Templo Sagrado. Judas acabou conhecido como Judas Macabeu (Judas, o Martelo).

O festival de Chanucá foi instituído por Judas Macabeu e seus irmãos para celebrar esse evento. (Mac. 1 vers. 59). Após terem recuperado Jerusalém e o Templo, Judá ordenou que o Templo fosse limpo, um novo altar construído no lugar daquele poluído e novos objetos sagrados fossem feitos. Quando o fogo foi devidamente renovado sobre o altar e as lâmpadas dos candelabros foram acesas, a dedicação do altar foi celebrada por oito dias entre sacrifícios e músicas (Mac. 1 vers. 36).

Até aqui, viu-se a vitória do pequenino exército judeu, esse foi o primeiro milagre. O segundo milagre é mais sobrenatural e deu origem à festa de Chanuká. Após a purificação da Cidade Santa e da Casa de Deus, foi constatado que só havia um jarrinho de azeite puro no Templo com o selo intacto do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) para que as luzes da Menorá fossem acesas, e isso duraria apenas um dia, mas milagrosamente durou oito dias, tempo suficiente para que um novo azeite puro fosse produzido e levado ao templo para o seu devido fim conforme manda a Torá (Ex 27:20-21). A Judéia ficou independente até a chegada do domínio romano em 63 a.C. A festa é realizada no dia 25 de Kislev (cai normalmente em dezembro), data onde o Templo foi reedificado. É uma festa marcada pelo clima familiar e pela grande alegria. Encontramos os fragmentos históricos de Chanuká nos livros "apócrifos" (secretos) de I e II Macabeus e também em escritos talmúdicos. Os acontecimentos de Chanuká serviram para preparar o caminho do Messias. O mandamento principal de Chanuká hoje é o acendimento da Chanukia (Menorá - candelabro - de 9 braços). Oito braços são para lembrar o milagre dos oito dias em que a Menorá ficou acesa com azeite que era para ter durado apenas um dia! O outro braço, que é chamado de "shamash" - servente - é um braço auxiliar para o acendimento das outras velas. Segundo a tradição, somente ele (o shamash) pode ser usado para, se for o caso, iluminar a casa ou para outro fim, sendo que as outras velas só podem servir para o cumprimento do mandamento. A cada noite um nova vela é acrescentada até que se completem as nove. Outras tradições como brincar com o "sevivon" (pião) onde em cada lado dele estão escritas as iniciais da frase "nes gadol hayá sham" (um grande milagre aconteceu lá - em Israel) são válidas, e para quem está em Israel a última palavra da frase é "pó" (aqui). Também há o costume de servir alimentos como sonho com geléia (sufganyot) e panquecas de batata (latkes).

Um grande número de historiadores acreditam que a razão pelos oito dias de comemoração foi que o primeiro Chanucá foi de fato uma tardia comemoração do festival de Sucot, a Festa das Cabanas (Mac. x. 6 e i. 9). Durante a guerra os judeus não puderam celebrar Sucot propriamente. Sucot também dura oito dias, e foi uma festa na qual as lâmpadas tiveram um papel fundamental durante o período do Segundo Templo (Suc.v. 2-4). Luzes também eram acesas nos lares e o nome popular do festival era, portanto, segundo Flávio Josefo ([1] Antiguidades judaicas xii. 7, § 7, #323) o "Festival das Luzes" ("E daquela época até aqui nós celebramos esse festival, e o chamamos de Luzes"). Foi notado que os festivais judaicos estavam ligados à colheita das sete frutas bíblicas na qual Israel ficou famoso. Pessach é a comemoração da colheita da cevada, Shavuot do trigo, Sucot dos figos, tamareiras, romãs e uvas, e Chanucá das olivas. A colheita das olivas é em Novembro e o óleo de oliva ficaria pronto para o Chanucá em Dezembro.

Shabat

Shabat ou Shabbat (do hebraico שבת, shabbāt, "descanso"; Shabbos ou Shabbes na pronúncia asquenazi) é o nome dado ao dia de descanso semanal no Judaísmo, sendo observado a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado. De acordo com a tradição judaica, o dia de Shabat foi ordenado por Deus como um dia de descanso após a Criação.

Yom Kippur

O Yom Kippur ( do hebraico יום כיפור yom kippūr) marca o início do Kippur, e é um dos dias mais importantes do judaísmo.No calendário hebreu, o Yom Kippur começa no crepúsculo que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tishrei (o que coincide com Setembro ou Outubro), continuando até ao seguinte pôr do sol.

Seguem-se as datas dos próximos dias Yom Kippur no calendário rabínico:

Existem 5 proibições no Yom Kippur:

Comer (desde um pouco antes do pôr-do-sol de Domingo(dia 15) até o nascer das estrelas da segunda-feira, (dia 16);
Usar calçados de couro;
Relacionamento conjugal;
Passar cremes, desodorante, etc. no corpo;
Banhar-se por prazer.
A essência destas proibições é causar aflição ao corpo, dando, então, prioridade à alma. Pela perspectiva judaica, o ser humano é constituído pelo yétzer hatóv (o desejo de fazer as coisas corretamente, que é identificado com a alma) e o yétzer hará (o desejo de seguir os próprios instintos, que corresponde ao corpo). Nosso desafio na vida é "sincronizar" nosso corpo com o yétzer hatóv. Uma analogia é feita no Talmud entre um cavalo (o corpo) e um cavaleiro (a alma). É sempre melhor o cavaleiro estar em cima do cavalo!

Durante um longo ano comete o homem toda sorte de erros, atropelos, voluntários, involuntários. O processo da teshuvá (arrependimento, retorno ao bem) não poderá realizar-se magicamente em um dia. A tradição judia coloca ao mês de EluI, último do ano, como prefácio para ir preparando o homem para a reflexão profunda, até o grande caminho interior. Cedo, nas manhãs de Elul se ouve o som do shofar: Desperta povo!

Uma semana antes de Rosh Hashaná, também durante a madrugada, se dizem as orações que se chamam "selichot" - perdões). O 1º de Tishri é o grande dia, a base para um ano novo e um novo ano de vida. Depois seguirão nove dias até o dia do perdão. Dez dias, para aprofundar-se dentro de si, afastar o mal, aproximar o bem. O processo chega a sua culminância no dia 10º de Tishri : Iom Kippur.

A espiação, Kippur, na raiz hebraica, refere-se ao "que cobre", ou seja, o castigo que envolve o ato perverso. Tudo o que se pode anular, deter ou parar é o castigo; mas não o ato cometido; esse ato está aí e a única maneira de superá-la é através de uma transcendental modificação da conduta pessoal posterior. Os atos são do homem, seguirão sendo dele, e a conseqüência, sua responsabilidade. Deus pode apagar o castigo, não o ato. O jejum - que acompanha todo o dia do perdão - por sua parte não faz milagre. O jejum do dia não sacrifica nada a favor de Deus, sendo que tal idéia seria eminentemenle pagã. O que faz é reconcentrar o homem em seu espírito, afastá-lo, por algumas horas, da servidão do homem ao corpo e a suas necessidades.

Observa-se também que as más ações ou transgressões têm duas polaridades: uma do homem em relação ao homem e a outra, do homem em relação a Deus. A primeira é a da vida diária, exterior, social e inter-humana. A outra, do âmbito da alma, é o segredo da consciência. A primeira é coisa de homens, e os homens têm de resolvê-la: "As transgressões que vão de homem a homem, não são espiadas pelo lom Kippur, se antes não forem perdoadas pelo próximo ".

Daí que se costuma pedir previamente o perdão de nossos semelhantes, se eles não perdoam, Deus não poderá intervir.


Jejum no Yom Kippur
É o dia do perdão - quando Deus perdoa a todo Israel. Durante esse dia, nada pode ser comido ou bebido, inclusive água. Não é permitido lavar a boca, escovar os dentes ou banhar o corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela manhã, antes das orações. Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem usar eletricidade. O jejum não é permitido para crianças menores de 9 anos, pessoas gravemente enfermas, mulheres grávidas e aquelas que deram a luz há menos de trinta dias.

Se uma pessoa enquanto estiver jejuando passar mal, a ponto de quase desmaiar, deve-se lhe dar comida até que se recupere. Se houver perigo de uma epidemia, e os médicos da cidade aconselharem que é necessário comer a fim de resistir à moléstia, exige-se que todos comam.

Existem outras proibições, além daquelas contra trabalhar, comer ou beber. As relações conjugais são proibidas, bem como o uso de perfumes e ungüentos, exceto para fins médicos. Além disso, sapatos e outras peças da indumentária feitas de couro não podem ser usadas na Yom Kippur, pois não se pode usar nenhum material para o qual seja necessário matar um animal.

Após o Yom Kippur, espera-se que haja festa e alegria, não perdendo de vista o fato de que o Yom Kippur é um dia santo de júbilo.

Rosh Hashaná

Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה , literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo dentro do judaísmo. Dentro da tradição rabínica , o Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro ano do calendário judaico rabínico e sétimo mês do calendário bíblico.

A Torá refere-se a este dia como o Dia da Aclamação ( Yom Teruá Levítico 23:24), pelo que os judeus caraítas seguem esta data mas não o consideram como príncipio do ano.

Já a literatura rabínica diz que foi neste dia que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia incorreram em erro ao tomar da árvore da ciência do bem e do mal. Também teria sido neste dia que Caim teria matado seu irmão Abel. Por isto considera-se este dia como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de instrospecção e meditação de dez dias ( Yamim Noraim) que culminará no Yom Kipur, um período no qual se crê o Criador julga os homens.

Calendário do ano novo judaico
A comemoração é efetuada durante os dois primeiros dias de Tishrei conforme o costume pós-exílico para se garantir a comemoração no dia correto nas comunidades da Diáspora.

A celebração começa ao anoitecer na vespéra com o toque do shofar. É costume se comer certos alimentos representativos durante o Rosh Hashaná como maçãs com mel e açúcar para representar um ano doce. Durante a tarde do primeiro dia se realiza o tashlikh, um costume de recitar-se certas preces e jogar pedras ou pedaços de pão na água como um símbolo da eliminação dos pecados.

Durante os Yamim Noraim muitas orações (selichot) e poemas religiosos ( piyuttim) são entoados junto com as orações normais.

Pessach

Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome da festa judaica que celebra a liberdade. Comemora o êxodo para o Egito, quando os israelitas se tornaram livres. Começa no 15° dia do mês judaico de nisan e prolonga-se por oito dias. Os Judeus de Israel e os judeus reformados o comemoram por sete dias.

O nome Pessach origina-se da passagem bíblica das Dez pragas do Egito. Um anjo exterminador matou o primogênito de cada lar egípcio, mas passou pelas casas dos judeus. O nome refere-se também à passagem dos israelitas da escravidão para a liberdade. Algumas vezes é também chamada de Festa do Pão ázimo, porque os judeus cozinharam pão sem fermento, chamado matzah, antes de partirem do Egito. Os judeus tradicionalistas comem matzah ao invés de pão durante o Pessach.

Durante o Pessach é realizado um jantar especial chamado de Seder de Pessach. Desta refeição somente devem participar judeus e gentios convertidos ao judaísmo. Neste sêder a história do Êxodo do Egito é narrada, e se faz as leituras das bençãos, das histórias, a partir de um livro chamado Haggadah.


O Seder de Pessach
A cada geração cada ser humano deve é a ordem a ser seguida no Seder de Pessach:

Kadesh (קדש - santificação) - Recitação do kidush e a ingestão do primeiro copo de vinho.
Urchatz (ורחץ - lavagem) - Lavagem de mãos.
Karpas (כרפס) - Mergulha-se karpas (batata, ou outro vegetal), em água salgada. Recita-se a benção e a karpas é comida em lembrança às lágrimas do sofrimento do povo de Israel .
Yachatz (יחץ - divisão da matzá) - A matzá é partida ao meio e embrulha-se o pedaço maior e separando-o de lado para o Afikoman .
Maguid (מגיד - conto) - Conta-se a história do êxodo do Egito e sobre a instituição de Pessach.Inclui a recitação das "Quatro perguntas" e bebe-se o segundo copo de vinho.
Rachatzá (רחצה - lavagem) - Segunda lavagem de mãos.
Motzi Matzá (מוציא מצה)- O chefe da casa ergue os três pedaços de matzá e faz as bençãos das matzot .As matzot são partidas e distribuídas.

mais um pouco sobre pasqua

sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.

Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.

Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.


Desfile de Páscoa em Madrid, Espanha



Ovo de Páscoa
O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã! Agradeça aos confeiteiros franceses o ovo que você come na Páscoa hoje ser feito de chocolate. Caso contrário, você ganharia um belíssimo ovo de galinha para celebrar a data.

A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.

Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.

Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.

Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.

Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.

Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maias e Astecas. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.


A data da Páscoa Cristã
A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.

Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril.

A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado.

Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo.

Páscoa

A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto (Portugal, África e Timor) Egito (Brasil).

A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada, geralmente, um “seder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.

Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pesach(páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o historiador inglês do século VII, Beda.

"Feliz Natal" em várias línguas

Saudação "Feliz Natal" em várias línguas
Albanês - Gezur Krislinjden
Alemão - Frohe Weihnacht
Armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Bretão - Nedeleg laouen
Catalão - Bon Nadal
Coreano - Chuk Sung Tan
Croato - Čestit Božić
Espanhol - Feliz Navidad
Esperanto - Gajan Kristnaskon
Finlandês - Hyvää joulua
Francês - Joyeux Noël
Grego - Kala Christougena
Magyar - Kellemes Karácsonyt
Inglês - Merry Christmas
Italiano - Buon Natale
Japonês - Merii Kurisumasu (modificação de merry xmas)
Mandarim - Kung His Hsin Nien
Norueguês - GOD JUL
Occitan - Buon Nadal
Polaco - Wesołych Świąt Bożego Narodzenia
Português - Feliz Natal
Romeno - Sarbatori Fericite
Russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
Tcheco - Klidné prožití Vánoc
Sueco - God Jul
Ucraniano - Srozhdestvom Kristovym

natal

O Natal é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa.

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da familia, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.

Nas línguas latinas o vocábulo Natal deriva de Natividade, ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês o termo utilizado é Christmas, literalmente "Missa de Cristo". Já na língua alemã, é Weihnachten e têm o significado "Noite Bendita".

Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo. Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.


Presépio
Ver artigo principal: Presépio.

Presépio tradicional português - com musgo, vegetação e peças de cerâmica avulsasAs esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebradada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no Século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do Século XIX, e na França, não o fez até inícios do Século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único simbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.


Decorações natalícias

Decoração de Natal em Shopping Center em Porto Alegre, BrasilUma outra tradição do Natal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáticos, como postes, pontes e árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prémio.


Amigo secreto ou oculto
No Brasil, é muito comum a prática entre amigos, funcionários de uma empresa, amigos e colegas de escola e na família, da brincadeira do amigo oculto (secreto). Essa brincadeira consiste de cada pessoa selecionar um nome de uma outra pessoa que esteja participando desta (obviamente a pessoa não pode sortear ela mesma) e presenteá-la no dia, ou na véspera. É comum que sejam dadas dicas sobre o amigo oculto, como características físicas ou qualidades, até que todos descubram quem é o amigo oculto. Alguns dizem características totalmente opostas para deixar a brincadeira ainda mais divertida.

Depois de muito tempo celebrando o Natal como o nascimento de Jesus Cristo, a não muito tempo atrás o Natal surgiu como forma de aquecer o mercado consumidor num período que não havia muitas vendas, devido as festas de final de ano (hemisfério norte) ou pelas férias (hemisfério sul). Desta forma a celebração do Natal está surgindo como mais uma ferramentas de marketing, e por este motivo o foco na celebração, na festa da família e do encontro dos amigos, faz com que pessoas solitárias ou que recentemente sofreram perdas possuem uma tendência mais forte para ficarem em depressão durante o Natal. Isso aumenta a demanda por serviços de apoio psicológico durante o período. Se não bastasse, muitos acidentes rodoviários devidos a motoristas alcoolizados, a excessos de velocidade e a manobras perigosas ceifam vidas desnecessariamente.


Natal no Marketing
Nos países predominamente cristãos, o Natal tornou-se o feriado mais rentável para estabelecimentos comerciais e também é celebrado como feriado secundário em países onde cristãos são minoria. É altamente caracterizado pela troca de presentes entre família e amigos, e presentes que são trazidos pelo Papai Noel (ou Pai Natal em Portugal) ou outros personagens. Tradições locais de Natal ainda são ricas e variadas, apesar da alta influência dos costumes natalinos de estado-unidenses e britânicos através da literatura, televisão, e outros modos. Hoje, como dito anteriormente, o Natal está sendo uma forma de comercialização no período. Até mesmo em países não cristãos (islâmicos) o Natal serve como forma comercial.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

universo

A palavra universo (do latim universus, "todo inteiro", composto de unus e versus) tem várias acepções, podendo ser designado como "a totalidade das coisas objeto de um estudo que se vai fazer ou de um tema do qual se vai tratar". Portanto, o termo pode ser designado como a "Totalidade das coisas". Na linguagem quotidiana poderíamos dizer "Universo da Política", "Universo dos Jogos", "Universo Feminino"... Isso são particularizações da palavra. Se quisermos designar a totalidade do todo físico e real, a definição aplicada terá carácter cosmológico.

Universo - definição cosmológica
Conjunto de estrelas, planetas, galáxias e outros objetos celestes inseridos no sistema espaço-temporal que obedecem às leis da física.

Esta definição, embora bastante vasta, é ainda incompleta frente aos avanços do conhecimento e da agregação cada vez maior de antes desconhecidas e que passam a ter comprovação científica


Origem
O Big Bang, ou, na verdade grande expansão, também conhecido como modelo da grande explosão térmica, parte do princípio de Friedmann, segundo o qual enquanto o Universo se expande, a radiação contida e a matéria se esfriam. Para entender a teoria do Big Bang, deve-se em primeiro lugar entender a expansão do Universo, de um ponto A para um ponto B; assim, podemos, a partir deste momento, retroceder no espaço, portanto no tempo, até o Big Bang.

Sabe-se que a matéria primordial - muitos acreditam ser o hidrogênio - ao aglomerar-se gravitacionalmente deu origem às primeiras galáxias, onde surgiram posteriormente estrelas e planetas, num processo de expansão que ainda está em marcha, desde há cerca de 13,7 mil milhões de anos (no Brasil, bilhões de anos).


Futuro
Nesta altura, é ainda impossível garantir que o Universo continuará a expandir-se infinitamente, levando à desagregação de toda a matéria e à sua morte, ou se eventualmente essa expansão abrandará e se iniciará um processo de condensação. Este última hipótese, que sustenta a possibilidade da ocorrência de um fenômeno inverso ao Big Bang, o Big Crunch, leva à conclusão de que este Universo poderá ser apenas uma instância distinta de um conjunto mais vasto, a que outros 'Big Bangs' e 'Big Crunches' deram origem. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche propôs a hipótese, na sua teoria do Eterno retorno, de que o Universo e todos os acontecimentos que contém se repetem ou repetirão eternamente da mesma forma.